Entre o século XVI e meados do século XIX, cerca de 10,7 milhões de africanos – mulheres, homens e crianças – foram escravizados e trazidos para as Américas. Desses, cerca de 4,8 milhões vieram para o Brasil. Tal número não inclui os 1,8 milhão que não conseguiram sobreviver ao processo violento de captura na África e aos rigores da travessia atlântica. Esse dramático deslocamento forçado uniu para sempre os distintos países das Américas ao continente africano.

Aqui, tornaram-se protagonistas culturais, influenciando profundamente as formas de viver e de sentir dos nossos povos, transmitindo às sociedades em formação elementos valiosos de suas culturas.

Hoje, apesar da força da herança africana, ainda persiste em nossas sociedades um ambiente discriminatório contra os afrodescendentes, legado de um doloroso passado escravizador. Esse cenário representa um entrave ao progresso coletivo, por se opor aos direitos humanos fundamentais e aos ideais de nações justas e democráticas.

“Muitas Áfricas” é uma plataforma de educação multidisciplinar que reúne fotos, vídeos e textos organizados em capítulos digitais. O conteúdo percorre dezenas de países da África, das Américas do Norte, Sul e Central, além do Caribe, retratando importantes lugares de memória da escravidão e mostrando como vivem povos ligados por histórias comuns, ainda que separados pelo mais trágico episódio da humanidade.

Com textos produzidos por pesquisadores experientes, “Muitas Áfricas” apresenta o mais abrangente material pedagógico já elaborado sobre culturas africanas e afrodiaspóricas — um justo resgate das origens dos povos das Américas.

O objetivo é promover a conscientização sobre o racismo e seus impactos históricos e sociais, desconstruindo estereótipos e valorizando a diversidade étnica que compõe nosso povo.

Continentes

  • África
  • América Central
  • América do Norte
  • América do Sul
  • Caribe

Brasil

  • Alagoas
  • Amazonas
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  • Minas Gerais
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  • Rio de Janeiro
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Afríca

  • África do Sul
  • Angola
  • Benim
  • Cabo Verde
  • Gana
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  • Moçambique
  • Namíbia
  • Nigéria
  • Senegal
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Américas

  • Brasil
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Assuntos

  • Agricultura
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  • Religiões Africanas
  • Religiões Afrodiaspóricas
  • Retornados
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  • Vida Selvagem
As Memórias da Cidade Velha

Em sua calma rotina, os habitantes da Cidade Velha (Cabo Verde) convivem com um patrimônio histórico que preserva as memórias da escravidão. Em frente ao Pelourinho, ainda de pé, as crianças brincam na praia de onde muitos de nossos ancestrais embarcaram para cruzar o Atlântico.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos Emmanuel da S. Rocha, Alain El Youssef e Cesar Fraga
A Casa dos Escravos

A Casa dos Escravos (Gorée, Senegal) é um emblemático lugar de memória do tráfico transatlântico, reconhecido como Patrimônio da Humanidade, pela Unesco. Cercada por úmidas celas, a famosa "porta do não retorno" simboliza a saída final dos escravizados da África para as Américas.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Kunta Kinte, Bruno Baronetti e Cesar Fraga
As Correntes de Bulol

Bulol é uma pequena aldeia na foz do Rio Cacheu (Guiné-Bissau). Seus habitantes encontraram uma forma simples e poderosa de preservar a memória do tráfico atlântico de escravos, mantendo as suas correntes suspensas na copa das árvores. A comunidade mantém, até hoje, estruturas sociais similares ao período da escravidão.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, ERUDITO(A) e Cesar Fraga
São Jorge da Mina

O Castelo de São Jorge da Mina (Elmina, Gana) foi uma importante fortificação portuguesa, fundamental no comércio de escravos e ouro. Inicialmente sob domínio português, passou para mãos holandesas (1637) e, posteriormente, britânicas (1872), servindo como ponto estratégico e prisão para figuras como o rei axânti Prempe I.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Mariza Soares e Cesar Fraga
Um Funeral em Togoville

As cerimônias fúnebres em Togoville (Togo) são ricas em tradições culturais e religiosas, mesclando tristeza e celebração. Participantes vestem trajes tradicionais e realizam rituais com traços semelhantes às práticas de religiões afro-brasileiras, com danças, percussão e ofertas de bebidas aos deuses locais.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Doté Badesí e Cesar Fraga
Os Egunguns de Uidá

O culto aos Egunguns em Uidá (Benim) representa uma ligação vital entre os vivos e seus ancestrais, manifestando-se através de rituais que honram e recebem orientações dos espíritos. Essa tradição foi trazida ao Brasil pela diáspora africana, onde se adaptou e se integrou às práticas afro-brasileiras.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Adéchina Padonou, Cláudia Alexandre e Cesar Fraga
As “Casas Brasileiras”

Os “retornados”, escravizados alforriados ou expulsos do Brasil, carregavam saberes que enriqueceram profundamente as culturas africanas. As chamadas "casas brasileiras" misturam técnicas locais e influências coloniais. Muito além de marcos arquitetônicos, são testemunhos materiais de trajetórias de migração e transformação cultural.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Mônica Lima e Cesar Fraga
Escravidão em Benguela

Benguela foi um dos principais centros do tráfico de escravizados na África, conectando Angola às Américas. Suas paisagens, portos e mercados testemunharam séculos de violência, mas também de resistência e intercâmbio cultural, influenciando profundamente a cultura dos distintos povos das Américas.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Josefina Bibiana, Tadeu Caçula e Cesar Fraga
Apartheid

De 1948 a 1994, a África do Sul viveu sob uma legislação segregacionista, com o intuito de promover uma série de privilégios para a parcela branca da população. Sustentado pela censura e pelo uso de extrema violência, o sistema caiu graças à pressão internacional e aos movimentos de resistência da população.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Fábio Adorno e Cesar Fraga
Racismo Ambiental

As construções da “Cidade de Pedra e Cal”, centro colonial da Ilha de Moçambique (Moçambique), foram erguidas com pedras retiradas da “Cidade Macuti”, bairro pobre de casas de palha, ocupado pela população negra. As constantes inundações no lado vulnerável são um exemplo clássico de racismo ambiental, presente em várias partes do planeta.

autor Fábio Adorno fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Tainá de Paula e Cesar Fraga
Pequena África

Localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, a Pequena África foi um ponto de convergência para africanos libertos e escravizados, a partir da chegada pelo Cais do Valongo, no final do século XIX e início do século XX. Desde então, tornou-se um importante núcleo de desenvolvimento cultural e social afro-brasileiro.

autor Cláudia Alexandre fotografo Cesar Fraga depoimentos Alexandre Nadai, Cláudio Honorato e Cesar Fraga
Castigo no Recôncavo

O Convento de Santo Antônio do Paraguaçu (Cachoeira, Bahia) foi cenário de intensas contradições entre fé e exploração. Construído com o trabalho de escravizados, o local preserva memórias de opressão e resistência, revelando como a escravidão esteve profundamente enraizada nas instituições religiosas do período colonial.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, ERUDITO(A) e Cesar Fraga
Tortura e festa em Bananal

Bananal, no Vale do Paraíba paulista, foi polo cafeeiro sustentado pelo trabalho escravizado no século XIX. A cidade preserva lugares de memória como antigas fazendas, senzalas e o Solar Aguiar Valim, testemunhos vivos da escravidão e da riqueza gerada às custas da dor de milhares de africanos e seus descendentes.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Dalvan Junior, Alain El Youssef e Cesar Fraga
Chico Rei

A lenda de Chico Rei (Ouro Preto, Minas Gerais) narra a história de um rei africano que foi escravizado e trazido ao Brasil, onde conquistou sua liberdade e a de seu filho. Ele teria adquirido uma mina de ouro em Ouro Preto, ajudando a libertar outros escravos e contribuindo para a construção de igrejas.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Bruno Baronetti e Cesar Fraga
Negro é a Raiz da Liberdade

Uma descoberta arqueológica no bairro da Liberdade (São Paulo) revelou ossadas e objetos da época da escravidão, resgatando a memória de um reduto negro histórico. A região, marcada pela presença do Cemitério dos Aflitos e instrumentos de punição do Estado, era um espaço de elevada sacralidade para os africanos escravizados.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Emília Ribeiro, Abílio Ferreira e Cesar Fraga
Vaqueiros do Sertão Brasileiro

Os vaqueiros foram fundamentais para a colonização do interior do Brasil, conduzindo o gado para pastagens distantes. Nesse contexto, os escravizados africanos tiveram um papel importante na formação do sertão. Mais que os conhecimentos sobre o manejo de animais, trouxeram influências culturais significativas para a região.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Zé de Zilda, Fábio Adorno e Cesar Fraga
O Culto aos Orixás

Originado a partir das tradições dos iorubás – povos que habitavam o Togo, Benin e Nigéria –, o Candomblé Ketu cultua Orixás, que são divindades ligadas à natureza e aos ancestrais africanos. Seus ritos envolvem comidas, danças e cânticos em iorubá. Hoje é a vertente mais conhecida no Brasil, com ênfase no resgate aos valores civilizatórios africanos.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos Alexandre Teles, Márcio de Jagun e Cesar Fraga
Reis e rainhas da Penha

A Festa da Coroação dos Reis da Comunidade do Rosário da Penha, em São Paulo, é uma homenagem à tradição e a resistência das comunidades negras. A celebração acontece anualmente, com a presença de Congados e Moçambiques de todo o Brasil.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos Rosângela de Morais, Cláudia Adão e Cesar Fraga
Viva São Benedito

A Festa de São Benedito, em Aparecida (SP), é um dos mais tradicionais eventos religiosos do Brasil, reunindo fiéis em devoção ao santo padroeiro dos negros. Com celebrações que incluem missas, procissões e apresentações culturais, o evento promove a fé, a tradição e a união da comunidade local, atraindo congadeiros e moçambiques de todo o país.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Gerson Tutinho, Fabrício Forganes e Cesar Fraga
G.R.E.S. Império Serrano

Desde 1947, a escola de samba de Madureira (Rio de Janeiro) celebra a cultura afro-brasileira, contribuindo para o cenário cultural da Cidade Maravilhosa, com apresentações cheias de tradição e identidade. Centro de africanidade, o Império Serrano destaca-se pela preservação do Jongo da Serrinha.

autor Marcelo Moutinho fotografo Cesar Fraga depoimentos Raphaela Caboclo, Paulo Mathias e Cesar Fraga
Quilombo dos Arturos

Os Arturos (Contagem, Minas Gerais) constituem uma das mais antigas comunidades quilombolas do Brasil, fundada em 1885. Descendentes de Camilo Silvério da Silva, um escravizado que comprou terras na região, mantêm vivas as tradições afro-brasileiras, através de celebrações culturais como o Candombe, o Congado e a Folia de Reis.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos Goreth Luz, ERUDITO(A) e Cesar Fraga
Umbanda

Reconhecida como religião somente no início do século XX, a Umbanda reúne práticas espirituais de matrizes africana, indígena, católica e kardecista. Dedicada à caridade por meio do auxilio espiritual, evoca espíritos ancestrais a partir de rituais que trazem como marca aspectos comuns ao universo afro-indígena.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos Aline Bispo, Ortiz Belo e Cesar Fraga
Herdeiros do Saracura

Um processo de apagamento fez o Bixiga, em São Paulo, ser hoje reconhecido como um “bairro italiano”. A verdade é que, desde o século XIX, esse foi e sempre será um espaço negro. Do Quilombo da Saracura à escola de samba Vai-Vai, o Bixiga tornou-se um símbolo de luta, cultura e permanência negra no espaço urbano.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Mãe Jennifer de Xangô, Abilio Ferreira e Cesar Fraga
Iemanjá do Mercadão de Madureira

A Festa de Iemanjá do Mercadão de Madureira celebra a cultura afro-brasileira desde 2003, em agradecimento pelo ressurgimento do Mercadão, após o incêndio de 2000. O evento cruza a cidade e termina em Copacabana, onde milhares de pessoas acompanham a entrega dos barcos, repletos de pedidos à Rainha do Mar.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Helio Sillman, Márcio de Jagun e Cesar Fraga
O Grande Magal de Touba

O Grande Magal de Touba é uma importante peregrinação religiosa da Irmandade Mouride do Senegal, reunindo milhões de fiéis para celebrar a vida e os ensinamentos de Xeque Amadou Bamba. No Brasil, imigrantes senegaleses reproduzem o Grande Magal, fortalecendo os laços culturais e religiosos entre a sua terra natal e o nosso país.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Wagner Vilas, ERUDITO(A) e Cesar Fraga
Ilú Obá De Min

O bloco afro-paulista se define como um ecossistema de valorização da presença negra e feminina nas artes públicas. Com sua bateria de 400 mulheres, o Ilú abre o carnaval paulista há duas décadas, com cortejos pelas ruas do centro da cidade. Celebra a cultura negra, a nossa ancestralidade e discute pautas como a violência contra os negros e o poder das mulheres negras.

autor Fabrício Forganes fotografo Cesar Fraga depoimentos Beth Beli, Cláudia Alexandre e Cesar Fraga
Hip Hop na São Bento

A Festa Hip-Hop na Estação São Bento, em São Paulo, é um evento emblemático que celebra a cultura hip-hop e sua conexão com as ruas da cidade. Realizada desde os anos 2000, reúne grafiteiros, b-boys, DJs e MCs, resgatando a história do movimento e sua importância na resistência e expressão da juventude negra periférica.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos Rooneyoyo, Guilherme Botelho e Cesar Fraga
Talentos do Futebol

Situado nas províncias de Imbabura e Carchi, o Vale do Chota é um importante centro de concentração de afro-equatorianos, descendentes de escravizados trazidos para trabalhar nas minas e plantações. Dos seus campos de várzea despontam os principais jogadores da seleção equatoriana de futebol.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Paulo Cesar Vasconcellos e Cesar Fraga
A Pérola do Caribe

Havana foi um dos principais portos do tráfico transatlântico de escravizados nas Américas. Durante séculos, milhares de africanos foram trazidos à força para trabalhar nos engenhos de açúcar que sustentaram a economia cubana. Suas culturas marcaram profundamente a identidade da cidade.

autor Bruno Baronetti fotografo Cesar Fraga depoimentos LOCAL, Fábio Adorno e Cesar Fraga

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As Memórias da Cidade Velha

A Casa dos Escravos

A Rota da Guiné

As Correntes de Bulol

Pluralidade Religiosa

O Poder na Guiné-Bissau

Os Axanti

A Montanha Sagrada

O Rio dos Escravos

São Jorge da Mina

Um Altar em Cape Coast

O Bairro dos Tabons

A Casa de Wood

O Mercado de Fetiches

Um Funeral em Togoville

Ketu

Escravidão no Benim

Os Agudás

Vodum

Os Egunguns de Uidá

A Veneza Africana

O Palácio Real de Ilé-Ifè

Escravidão na Nigéria

Debaixo da Pedra

O Carnaval de Lagos

As “Casas Brasileiras”

Iorubás

Oxum

Xangô

O Mercado de Osogbo

Escravidão em Benguela

Os Passos da Rainha Ginga

O Rio Cuanza

Guerra Civil Angolana

Luanda

Catumbela

“Terra dos Feiticeiros”

Etosha

O Deserto do Namibe

Diversidade Étnica

Apartheid

O Tráfico Tardio

Racismo Ambiental

Ibo

Tufo

O Azul de Bazaruto

O Islã em Moçambique

Pequena África

Castigo no Recôncavo

Tortura e festa em Bananal

Fundição Ipanema

Chico Rei

Negro é a Raiz da Liberdade

Samba da Abolição

Intolerância Étnico Religiosa

Exu

Crianças no Axé

Vaqueiros do Sertão Brasileiro

João de Camargo

Quilombo do Cafundó

O Culto aos Orixás

Reis e rainhas da Penha

Tambor de Mina

Viva São Benedito

Catimbó Jurema

G.R.E.S. Império Serrano

Voduns no Brasil

Quilombo dos Arturos

Umbanda

Herdeiros do Saracura

Iemanjá do Mercadão de Madureira

O Grande Magal de Touba

O Culto de Babá Egum

Ilú Obá De Min

Ogum

Hip Hop na São Bento

O Boi do Morro do Querosene

A Rainha do Mar de Santos

Talentos do Futebol

A Pérola do Caribe

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Muitos beijinhos para vocês

Um forte desejo de voltar

O samba dos nossos ancestrais

Deixando a vida pela bola

A percepção da existência

Símbolo da violência do tráfico

Comprados como objetos

Políticas civilizatórias

Um outro baiano aqui no Brasil

Eu penso na arte

A minha trajetória no santo

Eles fuzilaram as nossas crianças

A guerra de libertação da Argélia

Descolonizar é libertar

Chaguinhas

Todo mundo atrás da bola

O vermelho do meu sangue

Um banho com a Rainha do Mar

A Penha como território negro

A árvore de um lugar desacreditado

A pessoa lembrada nunca morre

A minha descoberta do bairro negro

As pedras do outro lado

Legado dos benguelas

Glórias e tristezas

Redes transatlânticas

O momento mais duro

A grande sereia negra

Indígenas, negros, caboclos e excluídos

Zonas de sacrifício

Uma vela para o Preto Velho

Movimento Saracura Vai-Vai

Eu chorava atrás da câmera

O berço da cultura afro-carioca

O terreiro traz essa potência

Coloca a coroa na sua cabeça e vai

Minha vida é andar por esse país

Atropelado pelo samba

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Um terreiro no antigo lixão

Amílcar Cabral

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Encontros e reencontros

A caçada

Recado da avó

Todos rumam para Aparecida

O sagrado muito próximo de você

A nobreza do povo preto

Disneylândia de fotógrafo

Racismo Institucionalizado

Todos os filhos reunidos

A potência das mulheres

Um pouco de Brasil na África

Iemanjismo

Já nasce coroado

Lugar de encontro comigo

Eu sou só a janela

Boca do sertão

A memória está viva

Um negócio milionário

Deuses e deusas iorubás

Lugar de reconectar

A mesma linguagem corporal

E aí, tá com medo?

O berço do cabo-verdiano

A vaquejada está no coração

Velho Chico

Reencontro com a família

Nunca fez mal a ninguém

Dar voz a quem não teve voz

Desde sempre negro

A morte é uma festa

Liturgia da festa de São Benedito

Tão simples e tão legal

O grande tesouro

Recarregando as baterias

Chave da América

A saga do Pai Jorge

Minha primeira cela de escravizados

O caminho mais curto para a América

Um presente de Ogum

Encontro de todas as turmas

Pensando, pensando

As dores históricas da Namíbia

A implosão da escravidão

Baluartes da Serrinha

Um pouco de Senegal no Brasil

Aí eu entrei no islã

Torturados pela maré

Galanga

Um memorial aos nossos antepassados

Um pequeno espelho do Brasil

Tambores ancestrais

A maior produtora de café do mundo

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A Faculdade Méliès é um centro de excelência em artes digitais – animação, efeitos visuais, games e design – que forma os profissionais mais bem preparados para o mercado de trabalho. Agradecimentos ao Professor Jean Rafael Tomceac e aos estudantes Aline A. dos Angelos, Amanda MA Carvalho, Ana B. Tardivo Pires, Camila F. Tristão, Emanuelle A. Condutta, Gabriel NG Teramoto, Gabriela A. de B. Costa, Gabriela Marcola, Heloísa MP Marcos, Lara B. Felini, Lara P. Machado, Luiz AM Martins, Maria GG da CA Bartholomeu, Maryana B. Kakuiti, Vitória RC da Silva e Yasmin A. Miranda.

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    G.R.E.S.
    IMPÉRIO
    SERRANO

    Originário do morro da Serrinha, em Madureira, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano nasceu no dia 23 de março de 1947. Sua criação é resultado de uma dissidência no seio de outra agremiação, a Prazer da Serrinha. O levante foi motivado porque parte dos componentes se revoltou contra a obrigação de desfilar com um samba que não era o preferido da maioria. Esse episódio, além de redundar na formação da nova escola, definiu sua gênese: o compromisso com a democracia e as liberdades.

    A maioria dos fundadores trabalhava na Companhia dos Homens Pretos, que era conhecida como “Resistência” e foi o primeiro sindicato do Brasil. Em votação, escolheu-se a coroa como símbolo — o verde e o branco seriam as cores oficiais da nova escola. A sede ficava no próprio morro da Serrinha, cuja ocupação se deu com a chegada de escravizados libertos com a Abolição e de migrantes vindos do Vale do Paraíba e da Zona da Mata mineira. Depois, seria transferida para a Avenida Edgard Romero, 114 — próximo à estação de trem e ao comércio do bairro. Ali está até hoje.

    Já em sua estreia na avenida, o Império foi campeão do carnaval. O título de 1948 se repetiria nos três anos seguintes, levando a escola ao tetracampeonato. Outras vitórias viriam em 1955, 1956, 1960, 1972 e 1982.

    A agremiação tem sua trajetória marcada por inovações trazidas ao desfile, como a criação dos destaques de luxo e a introdução do reco-reco, da frigideira e do agogô de quatro bocas na bateria. Ao longo dos anos, consolidou-se também como celeiro de grandes sambas-enredos.

    Entre eles estão “Exaltação a Tiradentes” (1949), de Mano Décio da Viola, Penteado e Estanislau Silva; “Aquarela brasileira” (1964), de Silas de Oliveira; e “Bum bum paticumbum prugurundum” (1982), de Beto Sem Braço e Aluísio Machado.

    Dois outros fariam história, mesmo sem levar a escola ao campeonato. “Os cinco bailes da História do Rio”, de 1965, foi o primeiro samba-enredo composto por uma mulher no âmbito das agremiações do grupo principal. Dona Ivone Lara, que se firmaria como uma das maiores cantoras e melodistas brasileiras, assinava o samba ao lado de Silas de Oliveira e Bacalhau. Por muitas décadas ela desfilou na ala das baianas e, em 2012, recebeu flores em vida de sua escola ao virar enredo.

    Outro capítulo marcante aconteceu em 1969, o momento mais repressivo da ditadura. Com “Heróis da liberdade”, o Império celebrou os protagonistas da Inconfidência Mineira, da independência e da abolição da escravatura. O samba de Silas de Oliveira, Mano Décio e Manuel Ferreira é considerado por especialistas um dos melhores de todos os tempos – e testemunhas relatam que caças militares deram voos rasantes sobre a Avenida Presidente Vargas durante a passagem da escola.

    Silas, aliás, é um capítulo à parte nessa história. Autor de 14 sambas-enredos, quase todos transformados em clássicos do gênero, foi determinante para a formatação do samba-enredo nos moldes que conhecemos.

    CAPA  Passista | Rio de Janeiro, Brasil     P2 + P3  Samba na Casa do Jongo | Rio de Janeiro, Brasil
    P4  Comissão de frente | Rio de Janeiro, Brasil     P5  Carro alegórico | Rio de Janeiro, Brasil

    P6
    Mestre-sala e
    porta-bandeira |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P7
    Bateria |
    Rio de Janeiro, Brasil

    IEMANJÁ
    DO MERCADÃO
    DE MADUREIRA

    O Mercadão de Madureira, fundado em 1914, surgiu como um ponto de abastecimento popular na zona norte do Rio de Janeiro e rapidamente tornou-se um dos maiores centros comerciais da América Latina. Símbolo do subúrbio carioca, o mercado oferece desde alimentos até artigos religiosos ligados às tradições de matriz africana. Em 2012, um incêndio afetou parte de sua estrutura, mas o Mercadão foi reconstruído e, desde então, a cada dezembro, transforma-se em um cenário vibrante de fé, cultura e resistência. Milhares de pessoas reúnem-se para a Procissão de Iemanjá, homenageando a Rainha do Mar, uma das principais orixás do Candomblé e da Umbanda. Para o Candomblé, Iemanjá é a mãe de todos os orixás e dos seres humanos, ligada às águas salgadas e à fertilidade; na Umbanda, ela é a Rainha do Mar, protetora e símbolo do amor maternal.

    A festa destaca como as tradições africanas resistiram à escravidão e continuam a moldar a cultura brasileira, conectando passado e presente em um ritual que é memória viva e celebração sensorial. O cortejo tem início no Mercadão. Líderes religiosos do subúrbio carioca organizam cânticos e toques de atabaques, enquanto oferendas de flores brancas e azuis, perfumes, comidas e miniaturas são cuidadosamente preparadas. O aroma das flores e do incenso cria uma atmosfera única que anuncia a aproximação da procissão e convida todos a unirem-se em devoção e curiosidade.

    No trajeto até a praia de Copacabana, a carreata com a Rainha do Mar e seus presentes atravessa túneis que conectam diferentes partes de uma cidade marcada por contradições e socialmente “rachada”. Pelos bairros por onde passa, leva a força da tradição africana dos ancestrais que sobreviveram a séculos de escravidão e repressão. Cada aceno pelas ruas reforça a ligação com o outro lado do Atlântico, lembrando que a cultura africana no Brasil não apenas sobreviveu, mas continua influente e viva.

    Ao chegar à praia, as oferendas são lançadas ao mar. Antes disso, passam por uma vistoria para que materiais não biodegradáveis sejam retirados, demonstrando que até as tradições mais sólidas acompanham os avanços de comportamento da sociedade. O azul profundo do mar, a espuma das ondas e a brisa que toca o rosto misturam-se à energia coletiva, criando um momento de contemplação e conexão espiritual. A Procissão de Iemanjá é também um espaço de sociabilidade, identidade e pertencimento: celebra a fé e reafirma a importância da memória e da cultura afro-brasileiras no cotidiano urbano.

    Em 2011, a Procissão de Iemanjá do Mercadão de Madureira foi declarada Patrimônio Cultural Carioca, reconhecendo sua relevância histórica, social e espiritual. Séculos após a diáspora africana forçada, a festa mostra que os descendentes de africanos continuam a ocupar e transformar a cidade, provando que fé, tradição e resistência caminham juntas.

    A Procissão de Iemanjá no Mercadão de Madureira não é apenas uma manifestação de devoção religiosa. É memória viva, resistência cultural e celebração sensorial, conectando África e Brasil, passado e presente, e mantendo viva a presença africana na cidade e na história brasileira.

    CAPA
    Detalhe de Iemanjá
    em um dos barcos |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P2
    Filho de Gandhi na
    porta do Mercadão |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P3
    Devotos saindo
    com os barcos |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P4
    Carreata atravessa o
    túnel Santa Bárbara |
    Rio de Janeiro, Brasil

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    Multidão acompanha
    a entrega dos barcos |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P6 + P7  Devoto entrega as oferendas ao mar | Rio de Janeiro, Brasil

    PEQUENA
    ÁFRICA

    A região conhecida como Pequena África, no Rio de Janeiro, abrigava o cais do Valongo, por onde desembarcou cerca de um milhão de africanos entre 1774 e 1831. Descoberto durante escavações e reconhecido, desde 2017, como Patrimônio da Humanidade, o Valongo compõe, juntamente com o Cemitério dos Pretos Novos, um impressionante registro da população negra que ocupou massivamente a zona portuária no século XIX. Estima-se que corpos de 40 mil cativos tenham sido enterrados no cemitério.

    Ali se localizava o antigo Rossio Pequeno, espaço utilizado como um depósito de lixo doméstico antes da urbanização de 1846. Hoje, a área formada pelos bairros da Pedra do Sal, Gamboa, Santo Cristo e Saúde, além dos Morros da Conceição, da Providência, do Livramento e do Pinto, é uma das regiões mais vibrantes do Rio de Janeiro e preserva a herança ancestral de um território ocupado majoritariamente pela população negra. O apelido Pequena África foi dado pelo artista plástico, compositor e sambista negro Heitor dos Prazeres.

    Centro de trocas, circulação de mercadorias, compartilhamento das diversas origens étnicas e do comércio de africanos transportados para o interior do Rio de Janeiro e arredores, a zona portuária acabou atraindo de volta, como moradores, grande parte dos negros forros ou livres, além daqueles vindos da diáspora baiana que se seguiu ao fim do tráfico negreiro. Floresceram redes de sociabilidades entre os negros africanos, baianos e cariocas.

    Os negros, trabalhadores do cais ou pequenos comerciantes se reuniam em torno do jogo da capoeira, do jongo, das procissões católicas, dos terreiros de macumba, dos candomblés e das rodas de choro e de samba. Em época de carnaval, os ranchos dos negros – blocos populares de carnaval que contavam até com mestre-sala e porta-bandeira – faziam o cortejo pelas ruas do Centro, depois de receber as bençãos das tias baianas, donas dos casarões e das casas coletivas que davam guarida aos conterrâneos, além de funcionarem como centros da cultura e religiosidade africana e afro-brasileira na então capital do Brasil.

    Mulheres negras vestidas de baianas ocupavam as calçadas e esquinas com seus tabuleiros armados, oferecendo quitutes e garantindo os ajuntamentos que davam colorido ao lugar. O tabuleiro mais famoso era o Tia Ciata, que se instalara na região por volta de 1876, vinda de Salvador em busca de melhores condições de vida. O protagonismo das mulheres negras naquela região é um dado importante sobre a preservação das tradições e das heranças africanas.

    Além de Ciata, outras “mães baianas” e os filhos que se tornaram sambistas famosos compõem a história da Pequena África: Tia Amélia, mãe de Donga; Tia Perciliana, mãe de João da Bahiana; Tia Veridiana, mãe de Chico da Baiana; Tia Mônica, mãe de Pendengo; Tia Maria Adamastor e Tia Carmem do Ximbuca.

    A alegria da liberdade transpôs o tempo na Pequena África, onde agora os visitantes podem conhecer essa história com visitas guiadas e ainda experimentar a música, a história, a cultura e a gastronomia afro-brasileira em bares, restaurantes, museus, espaços de arte e associações.

    CAPA
    Grafites na Pedra do Sal |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P2 + P3
    Cais do Valongo |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P4
    Cena cotidiana
    na Gamboa |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P5
    Escultura com Morro da
    Conceição, ao fundo |
    Rio de Janeiro, Brasil

    P6  Grafite no Morro da Conceição | Rio de Janeiro, Brasil
    P7  Samba na Pedra do Sal | Rio de Janeiro, Brasil

    Muitos beijinhos para vocês | Josefina Bibiana, recepcionista

    Um forte desejo de voltar | Mônica Lima, historiadora

    O samba dos nossos ancestrais | Cesar Fraga, fotógrafo

    Deixando a vida pela bola | Paulo Cesar Vasconcellos, jornalista

    A percepção da existência | Ortiz Belo, líder do Templo Portais de Umbanda

    Símbolo da violência do tráfico | Mariza Soares, historiadora

    Comprados como objetos | Cesar Fraga, fotógrafo

    Políticas civilizatórias | Cesar Fraga, fotógrafo

    Um outro baiano aqui no Brasil | Kunta Kinte, cantor, compositor e produtor

    Eu penso na arte | Aline Bispo, artista plástica

    A minha trajetória no santo | Sandra de Xadantã, Mãe de Santo

    Eles fuzilaram as nossas crianças | Cesar Fraga, fotógrafo

    A guerra de libertação da Argélia | Alexandre Marcussi, historiador

    Descolonizar é libertar | Márcio de Jagun, babalorixá

    Chaguinhas | Emília Ribeiro, aposentada

    Todo mundo atrás da bola | Cesar Fraga, fotógrafo

    O vermelho do meu sangue | Alexandre Teles, babalorixá

    Um banho com a Rainha do Mar | Cesar Fraga, fotógrafo

    A Penha como território negro | Cláudia Adão, assistente social, doutora em arquitetura

    A árvore de um lugar desacreditado | Carmen Barbosa, neuropsicopedagoga

    A pessoa lembrada nunca morre | Pai Jorge de Gbadè, líder do Hunkpame Gbadè Korodjè

    A minha descoberta do bairro negro | Cesar Fraga, fotógrafo

    As pedras do outro lado | Cesar Fraga, fotógrafo

    Legado dos benguelas | Tadeu Caçula, sociólogo

    Glórias e tristezas | Raphaela Caboclo, porta-bandeira

    Redes transatlânticas | Mônica Lima, historiadora

    O momento mais duro | Cesar Fraga, fotógrafo

    A grande sereia negra | Marcelo de Ologunédé, líder do Ilê Asé Sobo Oba Àrirá

    Indígenas, negros, caboclos e excluídos | Onisango Douglas, Pai de Santo

    Zonas de sacrifício | Tainá de Paula, arquiteta e urbanista

    Uma vela para o Preto Velho | Cesar Fraga, fotógrafo

    Movimento Saracura Vai-Vai | Mãe Jeniffer de Xangô, líder do Ile Asé Iya Osun

    Eu chorava atrás da câmera | Cesar Fraga, fotógrafo

    O berço da cultura afro-carioca | Cláudio Honorato, historiador

    O terreiro traz essa potência | Edu Ofá, Pai de Santo e Chefe de Cozinha

    Coloca a coroa na sua cabeça e vai | Goreth Luz, rainha dos Arturos

    Minha vida é andar por esse país | Cesar Fraga, fotógrafo

    Atropelado pelo samba | Cesar Fraga, fotógrafo

    O culto dos calundus | Alexandre Marcussi, historiador

    Nossa história começa de impérios | Beth Beli, percussionista e Presidente do Ilú Obá De Min

    O que são os Egunguns? | Cláudia Alexandre, jornalista e escritora

    Bebe isso aí | Cesar Fraga, fotógrafo

    Um terreiro no antigo lixão | Pai Jorge de Gbadè, líder do Hunkpame Gbadè Korodjè

    Amílcar Cabral | Fábio Adorno, geógrafo e historiador

    As águas do Bixiga me querem aqui | Mãe Jeniffer de Xangô, líder do Ile Asé Iya Osun

    Casas de amor | Cesar Fraga, fotógrafo

    Encontros e reencontros | Rosângela de Morais, Rainha dos Homens Pretos da Penha

    A caçada | Cesar Fraga, fotógrafo

    Recado da avó | Adéchina Padonou, estudante

    Todos rumam para Aparecida | Fabrício Forganes, pesquisador

    O sagrado muito próximo de você | Sandra de Xadantã, Mãe de Santo

    A nobreza do povo preto | Cesar Fraga, fotógrafo

    Disneylândia de fotógrafo | Cesar Fraga, fotógrafo

    Racismo Institucionalizado | Fábio Adorno, geógrafo e historiador

    Todos os filhos reunidos | Goreth Luz, rainha dos Arturos

    A potência das mulheres | Cláudia Alexandre, jornalista e escritora

    Um pouco de Brasil na África | Cesar Fraga, fotógrafo

    Iemanjismo | Márcio de Jagun, babalorixá

    Já nasce coroado | Gerson Tutinho, congadeiro

    Lugar de encontro comigo | Aline Bispo, artista plástica

    Eu sou só a janela | Cesar Fraga, fotógrafo

    Boca do sertão | Abilio Ferreira, jornalista

    A memória está viva | Cesar Fraga, fotógrafo

    Um negócio milionário | Alexandre Marcussi, historiador

    Deuses e deusas iorubás | Márcio de Jagun, babalorixá

    Lugar de reconectar | João Mário, bumbeiro

    A mesma linguagem corporal | Cesar Fraga, fotógrafo

    E aí, tá com medo? | Cesar Fraga, fotógrafo

    O berço do cabo-verdiano | Emmanuel Rocha, cônsul honorário de Cabo-Verde

    A vaquejada está no coração | Zé de Zilda, ex-vaqueiro

    Velho Chico | Fábio Adorno, geógrafo e historiador

    Reencontro com a família | Cesar Fraga, fotógrafo

    Nunca fez mal a ninguém | Onisango Douglas, Pai de Santo

    Dar voz a quem não teve voz | Dalvan Junior, guia de turismo

    Desde sempre negro | Abilio Ferreira, jornalista

    A morte é uma festa | Cesar Fraga, fotógrafo

    Liturgia da festa de São Benedito | Fabrício Forganes, pesquisador

    Tão simples e tão legal | Cesar Fraga, fotógrafo

    O grande tesouro | Guilherme Botelho, historiador

    Recarregando as baterias | Hélio Sillman, comerciante

    Chave da América | Fábio Adorno, geógrafo e historiador

    A saga do Pai Jorge | Cesar Fraga, fotógrafo

    Minha primeira cela de escravizados | Cesar Fraga, fotógrafo

    O caminho mais curto para a América | Bruno Baronetti, historiador

    Um presente de Ogum | Alexandre Nadai, jornalista

    Encontro de todas as turmas | Rooneyoyo, dançarino, artista plástico e curador

    Pensando, pensando | Cesar Fraga, fotógrafo

    As dores históricas da Namíbia | Fábio Adorno, geógrafo e historiador

    A implosão da escravidão | Alain El Youssef, historiador

    Baluartes da Serrinha | Paulo Mathias, escritor

    Um pouco de Senegal no Brasil | Cesar Fraga, fotógrafo

    Aí eu entrei no islã | Wagner Vilas, fotógrafo

    Torturados pela maré | Cesar Fraga, fotógrafo

    Galanga | Bruno Baronetti, historiador

    Um memorial aos nossos antepassados | Cesar Fraga, fotógrafo

    Um pequeno espelho do Brasil | Fábio Adorno, geógrafo e historiador

    Tambores ancestrais | Cesar Fraga, fotógrafo

    A maior produtora de café do mundo | Alain El Youssef, historiador